quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CARNAVAL: tradicional bloco agita ruas de Vitória/ES


DE VITÓRIA/ES: Brunella França / Especial para o Panorama Brasil

Pierrot, Colombina, marinheiros, palhaços, melindrosas, arlequins, arlequinas, damas antigas, bailarinas, turistas, Carmens Mirandas, malandros, vedetes, boi bumbá, rainhas do rádio, barões, viúva alegre, nega maluca, mãe natureza e mãe das águas.

Fantasias típicas dos antigos carnavais de bailes e de rua são resgatadas pelo divertido bloco do Corso Carnavalesco.

O grupo abre a programação do Carnaval de Rua de Vitória no sábado (13), às 20h.

Inicio da festa

O desfile começa em frente ao Hotel Estoril e segue até a Escola de Teatro e Dança Fafi.

No domingo (14) tem mais! O Corso desfila partir das 20h, com a saída da Praça Oito, na avenida Jerônimo Monteiro.

Eles serão acompanhados pela banda Os Guardiões do Corso, montados em calhambeque, rural, jipe, trenzinho de parque e outros carros antigos.

A banda surgiu dentro do projeto do Corso Carnavalesco em 2007. É composta por 14 músicos que são os responsáveis por trazer à memória as antigas cantigas de carnaval e as famosas marchinhas.

Este ano, o Corso fará uma homenagem ao circo. “Nosso objetivo é valorizar essa arte que persiste ao longo dos anos. Os artistas vão se fantasiar de palhaços, malabaristas, pernas de pau, monociclos e outros figurinos daqueles que preservam essa arte em Vitória e no mundo”, informa a presidente do Sindicato dos Artistas, Verônica Gomes.

Serão 60 artistas convidados e o folião interessado em alugar uma fantasia pagará R$ 50,00. A criação é da figurinista Regina Schimitt.

Quem quiser pode ligar para os números 3222.0430, 9951.9601 e 9955.3689. A expectativa é levar para a avenida cerca de 400 pessoas.

O Carnaval de Rua de Vitória é promovido pela Secretaria Municipal de Cultura.

História

Nas primeiras décadas do século XX surgiu o Corso, um desfile de automóveis que se tornou uma das principais atrações do carnaval carioca naquela época e se espalhou pelo Brasil.

Antes, porém, ainda no século XIX, os donos de fazendas saíam em charretes jogando confetes e serpentinas por onde passavam.

Com o tempo, isso foi acabando em conseqüência do crescimento das áreas urbanas.

Surgiram então os ranchos, semelhantes aos blocos carnavalescos, que persistem até hoje, em que os foliões saem às ruas fantasiados.

Foto: reprodução

Um comentário:

Malú Meirelles disse...

Nesta época o ano o Brasil, de Norte e Sul, entra em extase. Vamos brincar como criança ingenua e não como gente maliciosa. Eu já caí na folia, vamos juntos vc também. E não esqueça a camisinha e se beber, não dirija.