domingo, 28 de fevereiro de 2010

HISTÓRICO: Falklands ou Malvinas?


DE BLUMENAU/SC: Fernando Mellis / Especial para o Panorama Brasil.

Uma guerra vencida pela Inglaterra em 1982, volta à pauta da política internacional.

Após a notícia de que poderia haver uma grande quantidade de petróleo no território britânico a Argentina reascendeu uma disputa pela ilha alegando entre os principais motivos a proximidade geográfica com o país.

Ora, se esse fosse o problema, então nenhum país poderia ter territórios ultramarinos.

Para me envergonhar mais ainda o presidente Lula falou em uma cúpula de países latino-americanos, em Cancún, que as Malvinas deveriam pertencer à Argentina justamente por causa da proximidade.

Presidente fique atento aos fatos:

A Inglaterra chegou à ilha em 1765 quando John Byron fundou uma base naval em Egmont (Malvina Ocidental).

Quando a França vendeu a parte oriental da ilha para a Espanha, houve uma disputa, mas ficou decidido que a parte ocidental ficaria com o Reino Unido e a oriental com a Espanha.

Até aí nada de argentinos, apenas colonizadores espanhóis.

Por outro lado, mesmo que já existisse a Argentina só teve a independência reconhecida em 1863, ou seja, como um país que nem independente era quando a Inglaterra chegou as Malvinas pode querer ter posse da ilha?

Durante algum tempo o território esteve fora de disputas, mas em 1820 a Argentina com independência proclamada em 1816 montou uma colônia penal nas ilhas e em 1829 nomeou Luis Vernet governador para colonizá-la.

O Reino Unido invadiu as ilhas em 1833, só que havia apenas 25 argentinos lá e eles saíram amigavelmente.

Mesmo sem argentinos nas Malvinas as disputas terminaram depois de muito tempo quando o Reino Unido venceu a Guerra das Malvinas em 1982.

As Falklands (nome inglês das Malvinas) são habitadas por mais de 3 mil pessoas que têm cidadania inglesa e são a décima geração desde o início da colonização britânica.

O fato fica mais interessante quando se trata de dinheiro, este que poderia surgir caso exista petróleo nas ilhas.

Argentina e Inglaterra firmaram um acordo em 1995 para a exploração conjunta do petróleo no local, mas, este foi reincidido pelos argentinos em 1997.
Agora que o Reino Unido descobriu petróleo, fica fácil a Argentina pleitear o território. Porém na ONU as coisas não parecem mudar. A Inglaterra deve continuar com a ilha e com todo o dinheiro dos recursos naturais obtidos lá.

Imagem: Reprodução

FONTE /AUTOR: Fernando Mellis é critico observante do momento político Brasileiro, com fontes fidedignas no Distrito Federal (DF), alem de ter obtido vasta experiência nas Rádios Globo e CBN – AM/Curitiba e escrever artigos e crônicas sobre atualidades.

COPA DE 2014: o gasto será o dobro da África do Sul


DE MANAUS: Paulo Rogério Veiga / Especial para o Panorama Esporte TV Brasil.

O site Futebolfinance.com divulgou nesta semana que a Copa Mundial da FIFA, Brasil12014 será investido o dobro do que na África do Sul este ano.

Serão exatamente 7.090 milhões de euros, enquanto os sul africanos desembolsaram 3.226 milhões de euros.

São valores que deixam qualquer governante e o povo de antena ligado, pois muito dinheiro assim pode tomar outro rumo e não seguir o caminho das obras em prol da Copa 2014.

No Brasil, praticamente todos os estádios serão construídos, com exceção do monstrengo Morumbi, condenado por várias vezes pela FIFA, o Maracanã, que será palco da final e o Mineirão, que tem um projeto de readaptação para o mundial considerado muito bom.

Na África do Sul, também houve a construção de quase todas as praças, mas com um investimento menor e que teve pelo caminho muitos atropelos.

A África do Sul 2010 não terá um transporte adequado para a Copa.

O país não tem o costume de ônibus, por isso serão utilizadas várias Vans.

Mas vem a pergunta. E a FIFA deixou passar em branco essa exigência??? Claro que não, o que a Federação Internacional pediu ao Comitê Organizador Local (COL) que fizesse todos os esforços para resolver o problema.

Aqui serão construídas vias especiais para a implantação do chamado trem leve (Monotrilho) e o Bus Rapid Transit (BRT).

Sem contar com o trem bala, que ligará Rio-São Paulo, mas que infelizmente não ficará pronto para 2014 e sim para os Jogos Olímpicos, Rio’2016.

A infra-estrutura no Brasil será muito maior do que na África do Sul.

O país quer e deseja por um desenvolvimento moderno e eficaz. Isso será cumprido com a realização das obras do mundial.

O anseio de cumprir a risco o caderno de encargos da FIFA pode deixar de lado outras melhorias, mas que ao final os investimentos direcionados ao mundial em atender os 26 requisitos (Estádio, Entorno do Estádio, Transporte e infra-estrutura, Centros de Treinamentos, Parque de Eventos “Fan Parks”, Comunicação, Marketing e Notícias, Gerenciamento de Desastres, Eventos da FIFA, Sustentabilidade, entre outros) irão contribuir para um futuro melhor.

FOTO: Reproducão.

FONTE / AUTOR: Paulo Rogério Veiga é Bacharel em Comunicação e há 27 anos recebe informações privilegiadas da Federação Internacional de Futebol (FIFA). O escrito é de sua extrema responsabilidade, isentando o Panorama Brasil.

GERAR NOTICIA: panorama@folha.com.br