sexta-feira, 12 de março de 2010

NA RÁDIO CBN: jornalistas repercutem coletiva de Adriano e falam sobre elefantes brancos, na Copa de 2014

DO RIO DE JANEIRO: Marcos Pointer / Especial para o Panorama Esporte TV Brasil

Em matéria realizada pela repórter da Globo/CBN, Taisa Bravo, e veiculada nesta sexta-feira (12), no Programa CBN Esporte Clube, apresentado pelo jornalista Carlos Eduardo Ébole, e co-apresentado por Victor Ernesto Birner, o atacante Flamenguista Adriano disse que a culpa relacionada à má conduta dele, fora de campo, é da imprensa.
Vocês (jornalistas) que complicaram as coisas. Eu já falei que aceito todas as criticas, se eu estou errado vou aceitar as criticas até porque todo mundo erra. Mas eu acho que tem de dá as criticas de acordo como o fato aconteceu. E não inventar um monte de coisa. Entendeu? Falaram até que eu já estava morto. Isso é publicar algo no jornal sem noção”, disse.

O jogador afirmou que ficou desaparecido durante três dias porque foi visitar sua mãe na favela. “Eu queria ficar lá na minha comunidade ao lado de minha mãe. Isso era preciso para eu botar os pezinhos no chão e recomeçar. E Não estava na favela porque estava usando drogas como muitos associam logo”.

A repórter Taisa Bravo ressalvou que, após dar estas declarações, Adriano disse que a sociedade, em geral, tem preconceito em relação às favelas, associando sempre as comunidades com drogas.

O apresentador Éboli retrucounão é verdade porque existem muitos projetos sociais, excepcionais, nas favelas. A gente não julga a favela, o meio, e sim julga as pessoas, né? Encima das atitudes. E o Adriano não tem motivo nenhum pra falar isso”.

Copa do Mundo

Sobre o Mundial 2010, Adriano garantiu que não tem medo de não ir à África do Sul. “Sobre a copa do Mundo eu estou muito tranqüilo, vocês podem ter certeza disso. Tudo o que aconteceu só me trouxe mais motivação", ressaltou.

Adriano frisou, ainda, que encontrou com o auxiliar técnico da seleção, Jorginho, que lhe deu maior força dizendo que a imprensa aumenta muito, mas que ele confia no jogador.

Segundo Taisa Bravo, a coletiva de imprensa durou cerca de 25 minutos e que, durante ela, Adriano admitiu que houve a festa na favela da Zona Sul, do Rio de Janeiro.

Normalmente ele e alguns jogadores se reúnem as quintas-feiras para irem à baladas e que trocou empurrões com sua noiva, Joana Machado.

O goleiro Bruno e sua noiva discutiram mesmo, além do que ele está dois quilos acima do peso.

Victor Ernesto Birner, também, fez sua ressalva sobre Adriano. “Os problemas dele permitem que ele jogue no Flamengo ou em outra equipe brasileira”. Ilustrando que se o jogador fosse de bons relacionamentos, estaria muito bem na Europa e não aqui no Brasil.

2014: estádios serão elefantes brancos, diz os jornalistas

Ainda durante o programa CBN Esporte Clube Ébole e Birner disseram que a maioria dos estádios, das cidades sedes, que receberão jogos do Mundial no Brasil serão grandes elefantes brancos.

São elefantes brancos que vão construir para a Copa do Mundo. Porque eu já tiro como base, aqui como exemplo, o que eu já vejo no estádio Olímpico João Havelange. O Engenhão está entregue as moscas e está sendo administrado pelo Botafogo. Mas a área de imprensa, por exemplo, que eu freqüento é uma vergonha. No banheiro, em alguns pontos, já se observa rachaduras. A pista de atletismo, que está exposta, não é utilizada. É uma vergonha o estádio que não está sendo utilizado da melhor maneira. É um elefante branco. Imagine isso multiplicado por doze pra Copa do Mundo”, frisou Éboli, com a concordância de Birner que, ilustrou, “o que me incomoda é porque tudo isso acontece com dinheiro público. Nenhum empresário vai gastar dinheiro em uma bomba desta. Então como o dinheiro público praticamente é dinheiro de ninguém, faz um monte dessas porcarias, desses elefantes brancos. Até porque em alguns lugares onde vão construir estádios tem futebol direito. Têm campeonato estadual que dá duas, três mil pessoas, apenas. É insustentável a situação”.

FOTO: Uol.com.br

AMADORISMO NO RÁDIO: aventureiros do microfone amazonense

DE MANAUS: Paulo Rogério Veiga / Especial para o Panorama Esporte TV Basil

Na noite desta quinta-feira (11), antes de participar do programa Câmara Esportiva na TV Câmara em Manaus, com Fernando Almeida, soube de um fato lamentável, triste e de falta de profissionalismo.

Na partida entre Nacional/AM e ASA-AL, na quarta-feira (10), no estádio Vivaldo Lima, na capital do Amazonas, pela Copa do Brasil, o árbitro mineiro, Alício Pena Júnior, expulsou da beira de campo, um repórter de rádio (local).

O acontecido é extremamente amador, pois no futebol moderno e numa competição nacional, o profissional que se preze tem que manter a ética e a responsabilidade de ter em suas mãos um microfone, pois o dito cidadão tem um universo de ouvintes acompanhando a transmissão pela Rádio, e hoje pela modernidade da web, os chamados internautas pelo mundo afora.

Particularmente, repudio pela net alguns profissionais da imprensa de outros Estados, que infelizmente ainda tem uma discriminação com as pessoas que trabalham aqui, no Amazonas.

E agora o que dizer??? Infelizmente, o fato é um prato cheio para a imprensa esportiva do país em criticar ainda mais nossa imprensa.

Mas vale uma ressalva, a atitude isolada de uma pessoa, não pode significar o comportamento da maioria.

Todo profissional que deseja realizar um bom trabalho em qualquer veículo de comunicação tem que buscar sempre sua qualificação profissional, e não ficar apenas limitado na experiência, porque muitas vezes dizer que tem anos na área, pode significar que passou anos fazendo a coisa errada.

Em contato via celular nesta sexta-feira (12), com o Presidente da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Amazonas (Aclea), Eduardo Monteiro de Paula “Dudu”, perguntei se caberia um comunicado oficial de advertência pela atitude do repórter.

Dudu disse que depois do jogo chamou a atenção do cidadão e o advertiu verbalmente sobre seu procedimento na beira de campo e enfatizou que a entidade é contra qualquer atitude que venha a denegrir a imagem da imprensa esportiva amazonense e principalmente prejudicar o futebol amazonense no geral.

Segundo Dudu, o repórter de rádio expulso na partida de quarta-feira (10), já havia sido advertido verbalmente, por procedimentos não condizentes de um profissional de imprensa, por ocasião da partida entre América 0x1 Santa Cruz-PE, pela Copa do Brasil, em Manaus.

Dudu reiterou que a situação poderia ter ficado mais complicada, pois segundo informações de bastidores, o árbitro mineiro não citou na súmula a expulsão do repórter.

Menos mal, pois caso isso acontecesse, a CBF poderia notificar a Aclea oficialmente pela atitude do cidadão.

Ato que preocupa

A preocupação do presidente da Aclea é compreensível, pois ele tem que preservar, fiscalizar e coibir qualquer procedimento inadequado da imprensa esportiva local. “São tão poucos profissionais e ainda ter uma situação como essa, é condenável”.

Fato como esse não pode mais acontecer nunca mais. No mundo globalizado e moderno, não há mais espaço para dinossauros.

Além do mais a cidade de Manaus será sede dos jogos da Copa Mundial da FIFA, Brasil’2014 e conseqüentemente aqui estarão presentes as grandes emissoras de comunicação do Planeta e seus profissionais acostumados na cobertura dos maiores eventos esportivos do mundo.

Temos que seguir um caminho de profissionalismo e aprendermos todos os dias na área que atuamos, pois somente assim, teremos uma imprensa qualificada para trabalhar em qualquer lugar do mundo.

IMAGEM: Reprodução

FONTE / AUTOR: Paulo Rogério Veiga é Bacharel em Comunicação e há 27 anos recebe informações privilegiadas da Federação Internacional de Futebol (FIFA). O escrito é de sua extrema responsabilidade, isentando o Panorama Brasil.

CRITICA DO DIA: reforma penal Brasileiro

DE BLUMENAU/SC: Fernado Mellis / Especial para o Panorama Brasil

A justiça quer fingir que vai mudar, mas nada pensou sobre como mudou a criminalidade no país.

A imprensa tratou durante esta semana sobre um projeto de reforma penal no Brasil aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O engraçado é que muitas ideias foram copiadas do sistema penal norte-americano e nada contextualizado à nossa realidade.

O Código Penal e o Código de Processo Penal brasileiros são da década de 40 e pouco foram alterados.

A Constituição de 1988 também não permite que a lei se molde ao cenário atual.

Os crimes cometidos em 1940 e antes desta data, com toda a certeza mudaram. Surgiu o crime organizado, aumentou o tráfico de drogas e armas, interesses políticos no narcotráfico, corrupção e inúmeros problemas que precisam ser adequados ao sistema penal.

Realidade à mostra

Não adianta querer monitorar presos à distância ou fazer julgamento em teleconferência, muito menos fiança para todos os tipos de crimes.

A sociedade, legisladores e magistrados têm que ser realistas.

O que resolverá o problema do Brasil é o aumento no número de cadeias, polícia melhor remunerada, penas mais severas e menos maleáveis para crimes graves e mais uma grande quantidade de valores morais aplicados a isso.

Gostaria de saber como seria se todo o dinheiro a ser investido na Copa e Olimpíadas no Brasil fosse destinado à segurança pública.

Sem dúvidas que teríamos uma diminuição considerável da violência.

A impunidade hoje faz parte do cotidiano da bandidagem, simplesmente porque não há celas para todos.

Se hoje fossem cumpridos todos os mandados de prisão em aberto no país, não haveria lugar para colocar os presos.

Se a justiça brasileira já é alvo de brechas por causa desses códigos antigos e de uma constituição mole, imaginem com emendas que nada têm a ver com o nosso cenário social de hoje?

FONTE /AUTOR: Fernando Mellis é critico observante do momento político Brasileiro, com fontes fidedignas no Distrito Federal (DF), alem de ter obtido vasta experiência nas Rádios Globo e CBN – AM/Curitiba e escrever artigos e crônicas sobre atualidades.

Foto / Imagem: Val Cabral

GERAR NOTICIA: panorama@folha.com.br