quinta-feira, 31 de julho de 2008

DE AREA DO INPA: Prefeitura já resgatou 26 árvores.

Especial Panorama Esporte TV.
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Vinte e seis de um total de 33 árvores de médio e pequeno porte já foram resgatadas intactas do trecho do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) que será afetado pelas obras de construção do complexo viário da Bola do Coroado, no Aleixo (zona Centro-Sul), onde a Prefeitura de Manaus está em fase de conclusão do segundo grande viaduto da cidade.

De acordo com o chefe do Núcleo de Operações da Coordenadoria de Arborização e Paisagismo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Sidney Brasil, a operação de transplantio – como é chamada a técnica de resgate de espécies adultas – iniciou na última terça-feira (22) e deve ser concluída até o início da próxima semana.

“A única razão que pode atrasar o trabalho é a incidência de chuvas, que impossibilita o trabalho”, afirma Sidney.
Todas as 33 árvores que estão sendo alvo do processo de transplantio no Inpa são de origem nativa, e têm de um a três metros de altura.

“As espécies catalogadas no local são cumaru, açaí e cocoloba”, diz Sidney, salientando também que outras árvores não registradas no processo de levantamento realizado pela Semma anteriormente no local podem ser também resgatadas da área.

O desafio do transplantio

O Coordenador de Arborização e Paisagismo da Semma, Heitor Liberato Júnior, explica que as operações de transplantio são extremamente delicadas, pois exige grandes aparatos técnicos para efetivar a transferência das árvores.
“Ao ser removida, inevitavelmente a árvore sofre um grande trauma, uma vez que a luminosidade e as próprias condições do ambiente são nocivos às suas raízes, que só estão definitivamente seguras quando estão abaixo do solo”, explica o coordenador.

Para que o processo possa ser efetivado, a árvore transplantada deve ser podada para que haja uma leve queda de seu índice metabólico.
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Luís Mansueto
Jornalista da Assessoria de Comunicação do INPA-AM.

RIO NEGRO: Carlos Prata terá a missão de ressuscitá-lo

DE MANAUS: Correspondente do Panorama.
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Reerguer o futebol no Atlético Rio Negro Clube, “o Galo da praça da saudade”. Esta será a mais nova missão de Carlos Raimundo de Jesus Prata, 49 anos, o popular Carlos prata, querido por muitos e carinhosamente chamado de “Pratinha”.
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De contrato assinado com o novo Clube, Carlos prata pretende fazer bonito, a exemplo das demais equipes que já comandou no Amazonas. “Quero fazer um bom trabalho. Vim para ganhar. Meu objetivo é o titulo ou o vice campeonato da segunda divisão e com isso, levar o Rio Negro ao seu posto, que é a primeira divisão”, afirmou Prata.
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Pela postura de líder e perseverança assumida em campo, o treinador foi convidado pela diretoria rionegrina no inicio da semana, e já está determinado a montar uma equipe vencedora.“Nós precisamos fazer ídolos. Vou continuar com minha filosofia de trabalho, que é valorizar a prata da casa. Fiz isso no São Raimundo e no Holanda. Aqui (no Rio Negro) não será diferente”, ressaltou.
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O treinador já tem na cabeça o time base que jogará a segunda divisão do Amazonense, entre os atletas estão, André Oliveira, Doriva e Carlos Alberto (dispensados do Holanda nos últimos dias), Valtinho, Ailton, Rogério e Ney (ex-Princesa do Solimões), Sidney (ex-América), Tavares e Nielsen (ex-Holanda), além de Mineiro, que defendeu o Atlético pelo campeonato Roraimense. “Eu mesmo é que estou fazendo o contrato deles. Até a próxima semana, todos estarão de contratos assinados”, disse.
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O Rio Negro estréia na segunda divisão do Amazonense contra a Nilton Lins, dia 31 de agosto, no Estádio Vivaldo Lima (Manaus).
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CARREIRA DE SUCESSO
Carlos Prata iniciou sua vida de atleta como goleiro das categorias de base do Tricampeão do Norte, São Raimundo, entre 1975 a 1978. No ano seguinte, foi convidado para treinar o Atlético Cliper Clube, passando ainda por Nacional, Rio Negro, Fast Clube, São Raimundo, Holanda e por ultimo, Princesa do Solimões (no estadual 2008). “Eu trabalhava na Empresa Caloi, no Distrito Industrial de Manaus. Lembro que no inicio de minha carreira quem me ajudou bastante foi o treinador Ney Valois. Ele sempre ia me buscar em seu carro para treinarmos”, lembrou Sorrindo. “Tempo bom que não volta mais”, concluiu pratinha.
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Em 2006, o treinador foi campeão no Compensão (time de peladas que serviu de base para o Holanda) e pelo São Raimundo (campeonato Amazonense).
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A LARANJA EM SUA VIDA
No dia 15 de agosto de 2007, foi convidado por Leão Braúna (na época Presidente) para comandar o Holanda Esporte Clube, onde conquistou titulo inédito de campeão da segunda divisão e titulo em 2008 do torneio inicio profissional, entregando cargo no dia 04 de fevereiro, alegando estar desgastado e decepcionado com a atitude de torcedores, que tentaram agredi-lo no vestiário da equipe, depois de um empate em 1x1 com o Libermorro, no estádio Municipal Francisco Garcia, no município Rio Preto da Eva.
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Sobre o Holanda na série C, Prata foi enfático. “Não concordei com as dispensas que foram feitas. Não é momento de dispensar, mas sim de contratar. Se a diretoria não fizer isso, o time não passa da segunda fase”, alertou.
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REALIZAÇÃO E FUTURO
Um dos grandes sonhos de Prata é treinar o Penarol de Itacoatiara (distante 280 Km de Manaus). “Existe um grupo forte que torce por ele (Penarol). É um time grande. Gostaria de um dia poder treiná-lo”, posicionou-se.
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O treinador já disse que ano que vem irá deixar os gramados. “Não passo de 2009. Preciso descansar, já ajudei bastante o futebol, revelei grandes jogadores. Pretendo me aposentar do futebol com um titulo no Rio Negro”, finalizou.
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Adeilson Albuquerque - Especial para o panorama.