terça-feira, 29 de abril de 2008

PIOR FUTEBOL: Libermorro, um Íbis com ressalvas.

DO RIO: Especial para o Panorama.
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Popularmente conhecido como o pior time do mundo, por conta de seqüentes resultados negativos ao longo de sua história, o Íbis, famoso clube pernambucano, tem um concorrente: o Libermorro. No entanto, com ressalvas. Apesar de ter saído da Segunda Divisão do futebol amazonense, e sofrer 50 gols em 13 jogos, o clube disputou o Campeonato Estadual com um time formado por garotos de bairros carentes de Manaus, como explica o diretor de futebol Lúcio Silva:

- São meninos de 17 a 21 anos que um dia querem ser jogadores de futebol profissional. O time é formado por uma parceria entre os Atletas de Cristo e o SESC-AM (Serviço Social do Comércio), que já vai fazer cinco anos. O SESC sede a estrutura, e nós entramos com os materiais de treino. Apenas cinco jogadores acima de 21 anos fazem parte do time. O técnico, o Cláudio Silva, foi ex-zagueiro do Botafogo, e esteve naquele time que conquistou a Copa Conmebol, em 1993 – diz, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM.

O clube foi fundado por filhos de migrantes nordestinos de um bairro da Zona Sul de Manaus chamado Morro da Liberdade. Daí o nome Libermorro. Foi amador por trinta anos até se profissionalizar em 1977. Priorizando as categorias de base, a queda para a Série B estadual era esperada:

- Quando assumi o comando do futebol profissional, tive a coragem de formar um time só com garotos e consciente do risco de cair. De um grupo de 25 garotos, temos cinco que têm condições de jogar em qualquer clube de maior porte do país. O objetivo é revelar jogadores do futebol amazonense para o futebol brasileiro – completa.
Mais detalhes no globoesporte.com
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Marcello Carrapito GLOBOESPORTE.COM, Rio de Janeiro.

ESCÂNDALO: Ronaldo e os travestís.

DO RIO: Correspondente do Panorama.
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O atacante do Milan, Ronaldo Nazário, se envolveu em uma confusão com três travestis na noite do domingo (27), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e foi parar na delegacia. O episódio se deu depois que o jogador foi à boate 021 para comemorar a vitória do Flamengo sobre o Botafogo, na primeira final do Campeonato Carioca. O delegado do caso, Carlos Augusto Nogueira, disse que o jogador teria contratado uma garota de programa e ido para um motel na zona oeste do Rio. Ronaldo teria pedido mais duas mulheres, mas quando viu que eram travestis, teria decidido não mais fazer o programa e ofereceu R$ 1.000 para que cada um deles fosse embora sem divulgar o caso. O jogador afirmou ter ficado revoltado com a tentativa de extorsão e, após discussão ríspida com um dos travestis na porta do motel, a polícia foi chamada. (Mazeimelolodeoliveiracastro)