"RÁPIDAS DO PAN": propaganda enganosa.

Ricardo Tandler (foto PC).

DO RIO: correspondente do Panorama.

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Bem que Governo e Prefeitura aqui do Rio de Janeiro tentam de todas as formas escamotear a verdade. Eles divulgam a todo instante, por meio de inserções em programas de audiência, que as obras do Pan estão todas sobre controle absoluto. Mas, nem tudo que aparece, é. Faltando 14 dias para o início do maior evento esportivo das Américas, as principais provas da competição estão comprometidas. Há dois dias as obras que irão receber público e atletas para as provas de Maratona, Marcha Atlética e Ciclismo estão paralisadas. O motivo foi a não assinatura do contrato que deveria ter sido feito pela RIOURBE, orgão da prefeitura do Rio de Janeiro responsável pela concessão das obras, com as duas empresas contratadas. Mas, isso não aconteceu. A equipe do PANORAMA ESPORTE TV foi o primeiro veículo de comunicação, na cobertura do Pan, a saber da notícia. "Poxa, eu fico muito feliz em estar passando esta informação pra vocês. Este é o primeiro veículo de comunicação que me procura pra saber, verdadeiramente, como andam esta parte das obras", disse Ricardo Tendler, 37 anos, engenheiro responsável pelo canteiro de obras da prova de Maratona (masculino e feminino) e Ciclismo, que abrange São Conrado à Baía de Guanabara, no Aterro do Flamengo. O engenheiro disponibilizou ao PANORAMA a planta da obra da Maratona e o custo dela, orçado em R$ 2.839.523,74 (Dois milhões, oitocentos e trinta e nove mil, quinhentos e vinte e três reais e setenta e quatro centavos). Tandler afirmou que 70% da obra já foi concluída. "No máximo em cinco dias, uma semana, estaremos finalizando 100% da obra. Levando em consideração os 70%", comentou. Ele disse que se não fosse a falta de assinatura do contrato e conseqüentemente a paralisação dos tabalhos, no dia 3 de julho, tudo estaria concluído. Ele foi enfático em dizer que o prazo para conclusão está apertado, e que ao longo da obra existe muita indefinição por parte do Comitê Organizador (CO-RIO). O engenheiro ressaltou a equipe do PANORAMA que, levando em consideração os problemas enfretados por ele nas obras da Maratona, supõem-se que as demais obras de instalação temporária, que dependem da Prefeitura, estão passando pelas mesmas dificuldades. "As provas de BMX e Montain Bike, também podem estar comprometidas", alertou. A equipe do PANORAMA entrou em contato com a RIOURBE por meio do telefone (21) 2537-03xx. No momento a secretária, que pediu para não ser identificada, disse que não havia ninguém para se possicionar sobre o assunto.

Gustavo Borges é o recordista brasileiro de medalhas em Pan; Hugo Hoyama está na cola.

MANAUS: Panorama Esporte TV

O nadador Gustavo Borges é o atleta brasileiro recordista em medalhas em Jogos Pan Americanos, com 8 Ouros, 8 Pratas e 3 Bronzes ao longo de 4 disputas – Havana/Cuba, 1991; Mar del Plata/Argentina, 1995; Winnipeg/Canadá, 1999 e Santo Domingo/República Dominicana, 2003.

O mesa-tenista Hugo Hoyama, que tem participação garantinda no Pan do Rio aos 38 anos, tem 12 medalhas, sendo 8 de Ouro, 1 de Prata e 3 de Bronze, conquistadas a partir do Pan de Indianápolis, em 1987, nos Estados Unidos. Seis de suas 12 medalhas (ou seja, metade), foram em parceria com Cláudio Kano, em duplas ou por equipe. Falecido em um acidente automobilístico em 1996, Cláudio Kano fez (e perdeu) duas finais Pan Americanas contra Hugo Hoyama, na competição individual e conquistou nada menos que 7 medalhas de Ouro enquanto competiu.

O terceiro melhor desempenho de um atleta em conquistas de medalhas cabe a Fernando Scherer, o Xuxa, parceiro e rival de Gustavo Borges nas piscinas. Xuxa obteve 7 Ouros, 2 Pratas e 1 Bronze, mas escreveu seu nome na história dos Pan’s por ser o brasileiro que mais conquistou Ouro em uma única edição: em Winnipeg (1999), quatro Ouros. Na histórica final dos 100 metros livres, deixou Borges para trás, com o Bronze, contribuindo para impedir um inédito Tricampeonato do amigo e adversário. (TM)