sexta-feira, 18 de abril de 2008

CASO ISABELLA: Mãe da menina visita túmulo.

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Na manhã desta sexta-feira (18), dia em que Isabella Nardoni completaria seis anos, a mãe da menina, Ana Carolina Cunha de Oliveira, 24, visitou o túmulo da menina no cemitério Parque dos Pinheiros, na região norte de São Paulo. Ana Carolina chegou por volta das 8h, acompanhada de outra pessoa. Às 9h40, a mãe de Isabella já havia deixado o cemitério. Na noite de ontem (17), a Ana Carolina participou de uma missa no Santuário do Terço Bizantino celebrada pelo padre Marcelo Rossi. Alexandre Nardoni, pai de Isabella, e Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, continuam prestando depoimento no 9º DP (Carandiru, zona norte). A previsão da Secretaria da Segurança é de que cada um seja ouvido por, aproximadamente, seis horas.

CASO ISABELLA: se viva, hoje completaría seis anos.

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Nesta sexta (18), Isabella completaria seis anos. Ela foi jogada do sexto andar do apartamento do pai, na zona norte, São Paulo, no dia 29 de março. Neste momento, o pai e a madrasta, continuam depondo.

CASO ISABELLA: o que fica ao povo com a morte da menina que hoje completaría 06 anos.

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"A morte da menina Isabella Nardoni deixou uma extraordinária herança. Ampliou o debate, como nunca, sobre um problema que ocorre no Brasil, mas sem grande repercussão: a violência doméstica contra as crianças. Não estou dizendo que ela foi assassinada pelos pais --apesar dos vários indícios comprometedores, não há, até este momento, provas para condená-los. O que estou focando é o fato de que a morte trouxe luz a esse problema, até agora com pouca repercussão porque é mais comum entre famílias pobres e desestruturadas, vítimas de desequilíbrios emocionais extremos. Desde o final da década de 1980, tenho acompanhado a violência contra a criança no Brasil. Há muito tempo estou convencido de que as crianças não vão morar na rua por causa da pobreza, mas pela dificuldade de enfrentar a agressão familiar, agravada pelo consumo do álcool e das drogas, em meio ao ambiente de impunidade --mais precisamente pelo silêncio materno".
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Por: Gilberto Dimenstein, 48. Membro do Conselho Editorial da Folha e criador da Organização Não Governamental (ONG) Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha.

CASO ISABELLA: leia na íntegra carta escrita pela madrasta da menina.

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"Sei que a palavra madrasta pesa ao ouvido dos outros, mas para a Isa sei que eu era a tia Carol. Amo ela como amo os meus filhos. Tenho minha consciência tranqüila do carinho que sempre a tratei. Ela adorava me ajudar a cuidar dos irmãos e até ensinou o mais novo a andar. Ele trocava meu colo para ficar com ela.
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O Pietro chamava a Isa todos os dias e só passou a ir a escola quando a Isa estudava lá. Adorava fazer de tudo para agradá-lo. Ela e o Pietro ligavam sempre para que eu os buscasse. Brincávamos ela, eu e o Pietro de musiquinha, ciranda e de casinha.
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Eu, o Alexandre e minha sogra fizemos o quarto dela como ela sempre sonhou. Compramos o baú da Hello Kitty. Ela adorava as Princesas da Disney e compramos um abajur. Mas acima de tudo isso o carinho era o que mais contava. Então o que tenho a dizer é que a Isabella era tudo para todos nós. Tenho fé que encontraremos quem fez esta crueldade com nossa pequena. Não tínhamos dado nenhuma declaração porque acreditávamos que o caso seria solucionado. Somos inocentes e a verdade sempre prevalecerá".
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folhaonline.

CASO ISABELLA: leia na íntegra carta escrita pelo pai da menina.

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"Eu, como pai de três filhos, posso dizer sem dúvida uma coisa, que a Isabella é o maior tesouro da minha vida. Tenho outros filhos meninos, mas a minha menininha era a princesa da casa. A Isabella sempre foi muito carinhosa comigo e com os irmãos dela. Costumava dizer que era a mamãe do meu filho mais novo, o Cauã, e defendia o do meio, o Pietro, acima de tudo.
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Quando me dei conta que tinha perdido a Isabella, senti naquele momento que meu mundo acabou. Não sei como caminhar. Todos estão me julgando sem ao menos me conhecer, não faria isto com ninguém muito menos com minha filha. Amo a Isabella incondicionalmente e prometi a ela, em frente a seu caixão, que enquanto vivo não sossego, até encontrar este monstro. Tiraram a vida de minha princesa de uma maneira trágica e não me permitem sentir falta dela, pois me condenam por algo que não fiz. Minha filha, como os irmãos dela, são tudo na minha vida, estou sem rumo.
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Mas confio que Deus me dará forças para vencer esses obstáculos, mostrando o caminho certo para a justiça. Quero minha filha bem, em paz e tenho plena certeza e consciência tranqüila do amor que tenho por ela. Pois por mais que me julguem, só eu e minha filhinha sabemos a dor que estamos sentindo. E o mais importante é que Isa sabe o pai que fui para ela.
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Minha mãe está a base de calmantes por falta do nosso botão de rosa, como ela diz. Meu pai chora quando lembra dela e quando assiste a cada reportagem. Minha irmã e minha mãe choram pelo que estão fazendo.
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Tenho muito mais a dizer, mas espero que um dia me escutem como um pai que sofre por sua filha e não como um monstro que não sou. Nós não tínhamos feito nenhuma declaração ainda porque acreditávamos que o caso seria solucionado. Nós não somos os culpados e ainda encontrarão o culpado. Dessa forma não precisaríamos mostrar a nossa imagem porque o nosso sofrimento é muito grande, só que nos acusam. Queremos mostrar o que realmente estamos sentindo. A verdade sempre prevalecerá".

EDUCAÇÃO: estudantes são convocados para olimpiada de Matemática.

DE MANAUS: Correspondente do Panorama.
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A 4ª Olimpíada Brasileira de Matemática já está com inscrições abertas. Elas podem ser realizadas por todas as escolas públicas de todo o País até o dia 16 de maio por meio do site: www.obmep.org.br. A Olimpíada é realizada anualmente e tem por objetivo estimular o estudo da Matemática entre estudantes das escolas públicas e incentivar a valorização profissional dos educadores, contribuindo assim para a melhoria da educação básica e promovendo a inclusão social através da difusão do conhecimento. Na última edição da Olimpíada, em 2007, 459.957 estudantes de 793 escolas públicas de todos os municípios do Amazonas participaram da competição.
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DIRECIONAMENTO:
De acordo com o regulamento, poderão participar estudantes de 5ª a 8ª série (6º ao 9º ano) do ensino fundamental e ensino médio das escolas municipais, estaduais e federais. Estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também podem participar desde que estejam cursando os anos finais do ensino fundamental e médio. As provas, de acordo com o regulamento, serão aplicadas em níveis estadual e nacional, nos dias 26 de agosto e 08 de novembro respectivamente. Na 1ª fase, os estudantes realizam uma prova objetiva, de 20 questões que é aplicada nas escolas. Os que obtiverem as melhores pontuações na 1ª fase estarão habilitados para a 2ª fase, a qual é constituída de uma prova discursiva, de 6 a 8 questões, que será aplicada em locais indicados posteriormente.
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PRÊMIO:
Premiações Os estudantes vencedores da Olimpíada serão contemplados com medalhas de ouro prata e bronze, bolsas de iniciação científica e certificados de menção honrosa.
(adeilsonalbuquerquedelima02)