sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ACIDENTE TAM: laudo do Instituto de Criminalística é contestado.


DA REDAÇÃO BRASILIA: Panorama Esporte TV Brasil.
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O superintendente de infra-estrutura aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Anderson Ribeiro Correia, contestou nesta sexta-feira o laudo do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, que apontou falhas da agência no episódio que vitimou 199 pessoas em julho do ano passado, no acidente com o Airbus A320 da TAM, no Aeroporto de Congonhas.
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Segundo Correia, a agência possui seus critérios e regras para a segurança nos aeroportos e elas foram cumpridas pelo Aeroporto de Congonhas antes do acidente da TAM.
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De acordo com laudo do Instituto de Criminalística sobre o acidente com o Airbus A320 da TAM, concluído esta semana e divulgado nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, houve falhas administrativas cometidas principalmente pela cúpula e por altos funcionários da Anac.
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Além disso, a perícia apontou que houve falhas também da empresa aérea, dos pilotos, da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e até da fabricante do jato.
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O laudo do acidente deve ser entregue na segunda-feira à Polícia Civil, que apontará os responsáveis pelo desastre e encerrará o inquérito, remetendo-o ao Ministério Publico Estadual (MPE).
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O acidente
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No dia 17 de julho de 2007, por volta das 18h45, o Airbus A-320, vôo 3054, da TAM, que havia partido de Porto Alegre às 17h16, não conseguiu pousar na pista do Aeroporto de Congonhas.
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A aeronave atravessou a Avenida Washington Luís e se chocou com o prédio da TAM Express ao lado de um posto de gasolina, causando uma forte explosão.
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Todos os passageiros do Airbus morreram, além de alguns funcionários da TAM que estavam no prédio atingido.
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Este foi o pior acidente da história do País e deixou, ao todo, 199 mortos, superando o acidente com o Boeing 1907 da Gol, ocorrido em 29 de setembro de 2006 e que deixou 154 vítimas.
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FONTE: Último Segundo / IG.com