DO RIO DE JANEIRO: Carlos Eduardo Éboli / Especial para o Panorama Esporte TV Brasil.Gostaria de saber o que o time do Flamengo precisa para entrar ligado numa partida tão importante como a de ontem contra o Universidad do Chile?
Durante os primeiros 30 minutos de jogo, o Flamengo apenas assistiu ao adversário jogar. O Universidad fez 2 a 0 e poderia ter feito mais.
Qualquer um passava pelo zagueiro David que teve uma atuação ridícula. Juan e Léo Moura pareciam presos em campo. Maldonado estava com a cabeça na não convocação para a Copa. Já Kléberson só pensava na ida dele para o mundial. E Vagner Love… Bem, este fez a pior atuação dele com a camisa do Flamengo. O atacante das trancinhas não acertou nada e ainda perde um gol INACREDITÁVEL, no último lance do primeiro tempo que daria o empate ao time carioca.
O Flamengo só teve um bom momento no jogo que foi entre o gol da Adriano aos 38 minutos e o fim do primeiro tempo. Isso mesmo!!! Apenas 10 minutos de algum brilho e organização.
O segundo tempo foi totalmente estragado com o gol aos 2 minutos de Fernandez. Depois disso, a torcida, incrédula no que via, voltou a assistir ao filme de terror.
Petkovic entrou bem mas sua boa atuação durou apenas 20 minutos. Como pode um jogador cansar tão rápido?
Dênis Marques entrou no fim no lugar de Kléberson e, é claro, não fez nada. Aliás, o jogador foi o responsável pelos primeiros gritos de “burro” direcionados ao jovem treinador Rogério Lourenço.
O Flamengo foi uma caricatura de time e, agora, terá que jogar, no Chile, o que não jogou, no Maraca, para conseguir a classificação.
O gol sem querer de Juan no fim deu uma nova esperança e não acho nenhuma missão impossível, mas é preciso que o time rubro-negro coloque o dedo na tomada antes do jogo.
O Universidad está longe de ser um timaço, mas mostrou ao Flamengo, nos três jogos entre as equipes, como se disputa a Libertadores.
FONTE / AUTOR: Carlos Eduardo Eboli é âncora do CBN Esportes aos domingos e comentarista esportivo. Participa diariamente dos programas CBN Rio e CBN Total. Eboli participou da cobertura de três Olimpíadas (Sidney, em 2000; Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008), duas Copas do Mundo (Japão/Coréia, em 2002, e Alemanha, em 2006) e dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, e do Rio de Janeiro, em 2007.
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