sexta-feira, 7 de maio de 2010

GREVE: servidores paralisam trabalho no Amazonas

DE MANAUS: Adeilson Albuquerque, com informações de Isabella Siqueira – Assessoria do MTEAM/ Especial para o Panorama Brasil.

Os funcionários administrativos da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-AM) iniciaram nesta sexta-feira (7) greve geral na categoria. Os servidores reivindicam um Plano de Carreiras Específico, porque consideram que há uma grande diferença entre os salários que recebem, além de exigirem melhores condições de trabalho.

De acordo com o diretor-administrativo do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (SINDSEP-AM), Menandro Sodré, cerca de 70% dos funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) não entraram no prédio para trabalhar e com cartazes e faixas expressaram seus interesses em efetivar as conquistas adquiridas com a criação de Plano de Carreiras Específicas.

Promessa não cumprida

O secretário geral do sindicato, Walter Matos, também ressaltou que em dezembro de 2009, a categoria realizou uma paralisação de 19 dias e recebeu a promessa do Governo Federal, que em fevereiro deste ano, os servidores do órgão receberiam um reajuste salarial. O acordo até agora não foi cumprido.

O funcionário do MTE, Wagny Andrade, disse que atualmente existem apenas 63 servidores administrativos trabalhando no prédio e com a grande adesão da categoria ao movimento, os trabalhos de atendimento ao público podem ficar mais lento. “Estaremos com os 30% dos funcionários trabalhando, que é o exigido por lei. Claro que apenas com essa parcela atuando os serviços ficarão mais lentos. Porém, essa é a única maneira que encontramos para manifestar nossos direitos e sermos ouvidos”, revelou.

Trabalhos afetados

No início desta semana, os funcionários do MTE realizaram uma paralisação de alerta em frente à sede do órgão, na capital do Amazonas. Vários serviços de atendimento ao público foram prejudicados e a emissão de Carteira de Trabalho não funcionou.

A greve do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) já atingiu 18 Estados em todo país. Em Manaus, os servidores garantem que não retomam as atividades enquanto não forem atendidos em suas reivindicações.

O superintendente do MTE-AM, Francisco Edson Rebouças, confirmou que serviços como multas trabalhistas, emissão de carteira de trabalho e seguro defeso devem ficar tumultuados devido à redução de atendimento, mas declarou que a manifestação da categoria é justa.

Foto: Reprodução

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