sábado, 10 de abril de 2010

FORA DA COPA DE 2014: Ricardo Teixeira disse que atraso em obras nos estádios pode custar caro

DE MANAUS: Paulo Rogério Veiga/Especial para o Panorama Esporte TV Brasil.

A situação das 12 cidades sedes da Copa Mundial da FIFA, Brasil’2014 é delicada e com o passar do tempo vai ficando mais complicada em relação à data limite de 3 de maio para o início das obras de todos os locais de jogos.

Em matéria veiculada no http://esporte.uol.com.br/ mais uma vez o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, alertou para todas as capitais mundialistas que precisam agilizar suas obras, principalmente por ser um ano eleitoral e que há um período para liberação das verbas antes do período de votação.

O problema é que a data limite já está além de qualquer limite estabelecido, não somente pela COL, mas principalmente pela FIFA que acompanha os preparativos das cidades sedes, mesmo estando na Europa.

Tenha certeza internauta que a maior entidade do futebol mundial monitora e com a ajuda do COL do Brasil o que acontece nas 12 capitais.

Nesse momento de apreensão, não se pode vacilar, pois há rumores nos bastidores de que a Federação Internacional já pensa em reduzir as sedes para 10, por conta dos atrasos nas obras.

E isso não é apenas uma especulação, mas infelizmente uma tendência normal e conclusiva se não houver uma obediência ao calendário já totalmente estourado.

Mas aí tem uma questão a ser analisada. A preocupação da FIFA sobre as obras está ligada também no que aconteceu na África do Sul com o andamento de algumas obras para o mundial já batendo as portas.

Portanto, a Federação Internacional, não deseja de maneira alguma que aconteça com o Brasil, o mesmo lá e aperta o cinto para o cumprimento irrestrito aos prazos determinados até agora.

Manaus é um caso que preocupa

Fico pensando na situação da cidade de Manaus, pois uma Ação Popular movida pelo Instituto Amazônico da Cidadania (IACi) e alguns políticos na Justiça Federal, pode simplesmente decretar o fim do sonho de ver Manaus como sede dos jogos em 2014.

Se o momento era delicado e preocupante, infelizmente defino como extremamente perigoso, pra não dizer desesperador. Um simples sim, a ação e, tudo que foi e está sendo planejado será jogado no lixo.

Não há mais tempo a perder. Os governantes, órgãos, profissionais, entidades públicas e particulares, enfim todos que estão envolvidos na organização da cidade de Manaus como mundialista de 2014 tem que procurar uma solução para não cairmos no descrédito mundial, caso houver uma decisão de não permitir a demolição do estádio Vivaldo Lima para dar lugar a Arena Multiuso da Amazônia.

Ainda há tempo pra evitar qualquer prejuízo, caso contrário Manaus sofrerá uma frustração histórica de perder o direito de sediar os jogos de 2014.

Foto: Reprodução

FONTE / AUTOR: Paulo Rogério Veiga é Bacharel em Comunicação, Arbitro de futebol e há 27 anos recebe informações privilegiadas da Federação Internacional de Futebol (FIFA). O escrito é de sua extrema responsabilidade, isentando o Panorama Brasil.

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