DE RECIFE/PE: Jeferson Mariano, com informações das Forças Armadas / Exclusiva para o Panorama.Em entrevista, após sobrevoar vários municípios de Pernambuco arrasados pela chuva, o ministro da Defesa, Nelson Jobim (foto), afirmou que só viu situação semelhante no Haiti, devastado por um terremoto.
Jobim disse, ainda, que será necessário coordenar as estratégias para evitar problemas posteriores, como a má distribuição de donativos e atraso das obras de reconstrução. “Houve uma precipitação de água inacreditável em termos de derrubada de pontes, casas, principalmente perto do rio. Temos de intensificar as ações e supervisioná-las”, reforçou.
Cidades afetadas
Durante a tarde desta quarta-feira (23), Nelson Jobim e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sobrevoaram vários municípios da região, entre eles os mais atingidos Palmares e Barreiros.
Até o momento seis cidades alagoanas foram sobrevoadas pelo Ministro Jobim e pelo governador do estado, Teotônio Vilela Filho, e pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes.
Autoridades
Em Alagoas estiveram reunidos para agilizar ajuda o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Governador do Estado de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, o Comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri, o Comandante Militar do Nordeste, General de Exército Américo Salvador de Oliveira, e autoridades federais, estaduais e municipais, além representantes da Defesa Civil do Estado de Alagoas.
Destruição
A chuva destruiu áreas inteiras e deixou milhares de desabrigados. O governo federal estabeleceu um plano de metas para ajudar no suporte às vítimas e na reconstrução das cidades.
De acordo com Jobim, a prioridade no momento é o atendimento à população. Para isso, o Ministério da Defesa e o Exército montaram um esquema de logística. “De antemão vamos rastrear os locais indicados para localizar os desaparecidos. O próximo passo é a remoção das pessoas isoladas. Para isso, devem ser preparadas habitações provisórias, como espaços coletivos e barracas, com distribuição de alimentos de consumo imediato”, salientou o Ministro.
Cerca de mil militares já estão trabalhando em Pernambuco e, pouco mais de 300, em Alagoas. “Vamos colocar à disposição toda a estrutura de logística e de trabalho das Forças Armadas. O problema não é a quantidade [de militares], mas ter uma grande estrutura de coordenação nos níveis estaduais, municipais e federal”, afirmou o ministro.
Exercito Brasileiro, mão amiga
Além do amparo à população, as Forças Armadas auxiliam na reconstrução da infraestrutura das cidades. Duas pontes portáteis já foram enviadas, uma de 60 metros para Alagoas e outra de 30 metros para Pernambuco.
De acordo com o major-brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, um hospital de campanha do Exército chegou a Recife e foi instalado no município de Barreiros, um dos mais afetados. “O hospital já está funcionando com uma perspectiva de 400 atendimentos diários e nós esperamos que a população da região seja mais bem atendida. Contamos com 40 profissionais de saúde”, disse.
O governo federal já liberou R$ 100 milhões para Alagoas e Pernambuco. Metade desse valor já foi encaminhada aos estados para os primeiros atendimentos à população. O resto será enviado quando a Casa Civil receber o relatório com os estragos.
Fonte/foto: 71º BI Mtz / Centro de Comunicação Social do Exército.
Jeferson Mariano também estará no site Panorama de Noticias.
Em Alagoas estiveram reunidos para agilizar ajuda o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Governador do Estado de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, o Comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri, o Comandante Militar do Nordeste, General de Exército Américo Salvador de Oliveira, e autoridades federais, estaduais e municipais, além representantes da Defesa Civil do Estado de Alagoas.
Destruição
A chuva destruiu áreas inteiras e deixou milhares de desabrigados. O governo federal estabeleceu um plano de metas para ajudar no suporte às vítimas e na reconstrução das cidades.
De acordo com Jobim, a prioridade no momento é o atendimento à população. Para isso, o Ministério da Defesa e o Exército montaram um esquema de logística. “De antemão vamos rastrear os locais indicados para localizar os desaparecidos. O próximo passo é a remoção das pessoas isoladas. Para isso, devem ser preparadas habitações provisórias, como espaços coletivos e barracas, com distribuição de alimentos de consumo imediato”, salientou o Ministro.
Cerca de mil militares já estão trabalhando em Pernambuco e, pouco mais de 300, em Alagoas. “Vamos colocar à disposição toda a estrutura de logística e de trabalho das Forças Armadas. O problema não é a quantidade [de militares], mas ter uma grande estrutura de coordenação nos níveis estaduais, municipais e federal”, afirmou o ministro.
Exercito Brasileiro, mão amiga
Além do amparo à população, as Forças Armadas auxiliam na reconstrução da infraestrutura das cidades. Duas pontes portáteis já foram enviadas, uma de 60 metros para Alagoas e outra de 30 metros para Pernambuco.
De acordo com o major-brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, um hospital de campanha do Exército chegou a Recife e foi instalado no município de Barreiros, um dos mais afetados. “O hospital já está funcionando com uma perspectiva de 400 atendimentos diários e nós esperamos que a população da região seja mais bem atendida. Contamos com 40 profissionais de saúde”, disse.
O governo federal já liberou R$ 100 milhões para Alagoas e Pernambuco. Metade desse valor já foi encaminhada aos estados para os primeiros atendimentos à população. O resto será enviado quando a Casa Civil receber o relatório com os estragos.
Fonte/foto: 71º BI Mtz / Centro de Comunicação Social do Exército.
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