terça-feira, 8 de junho de 2010

COPA DA ÁFRICA: vitórias em amistosos pouco importa, mas sim a movimentação dos jogadores da Seleção do Brasil

DE MANAUS: Paulo Rogério Veiga / Especial para o Panorama Esporte TV Brasil.

Foram dois amistosos e duas vitórias diante de seleções nacionais sem expressão no cenário mundial.
Uma diante do Zimbábue por 3 a 0 e na goleada de 5 a 1 contra a Tanzânia, onde a seleção brasileira termina os jogos preparatórios para sua estréia no dia 15 de junho, contra a Coreia do Norte, em Johanesburgo, na Copa Mundial da FIFA, África do Sul’2010.

O primeiro não pode ter sido muito proveitoso, mas na partida contra a Tanzânia, mais do que o placar, foi o adversário que jogou como se fosse uma competição oficial e exigiu do time canarinho como um teste de fogo e que revelou certa fragilidade no setor defensivo do Brasil, tão elogiado pelos críticos.

Dunga já deixou bem claro que o time titular que deve entrar em campo contra os coreanos será o mesmo nos dois amistosos. Alguma mudança só deve acontecer se houver uma contusão grave, mas fora isso o time base que atuou nas eliminatórias, contando com o goleiro Júlio César, que não atuou contra os tanzanianos, é o titular absoluto. Treino agora somente entre os jogadores do elenco nos coletivos e trabalhos que Dunga realizará até a estréia do dia 15 próximo.

A grande dúvida fica em torno de como será a participação de Kaká no meio, pois o jogador está muito abaixo de sua condição física e mostra está fora de ritmo de jogo. Kaká é o único jogador do setor que é talentoso, os demais atletas da posição, inclusive no banco, não tem o mesmo potencial.

Mas acredito que valeu os jogos amistosos, pois se ficar somente no treino entre titulares e reservas causa uma monotonia e pode esconder os verdadeiros erros do Brasil, o que não acontece em uma partida contra uma seleção, pela exigência natural de atuar diante de um adversário diferente.

Agora é treinar e aguardar pela primeira partida contra a Coreia do Norte para saber se foi proveitoso nos amistosos para corrigir os erros e aprimorar as jogadas para conquistar o tão sonhado Hexa.

FOTO: Reprodução

FONTE / AUTOR: Paulo Rogério Veiga é Bacharel em Comunicação, Arbitro de futebol e há 27 anos recebe informações privilegiadas da Federação Internacional de Futebol (FIFA). O escrito é de sua extrema responsabilidade, isentando o Panorama Brasil. Paulo Rogério também estará no site Panorama de Noticias.

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