DA REDAÇÃO NORTE: Panorama Esporte TV Brasil
Pela idéia da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel/AM) em realizar uma partida beneficente entre América e Nacional marcado para o dia 10 de fevereiro, às 18h (de Brasília), no estádio Vivaldo Lima, para arrecadar leite líquido em caixa para as vítimas do terremoto do Haiti ocorrido no dia 12 de janeiro. Os dois clubes são os atuais representantes do Amazonas na Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da quarta divisão.
Numa reunião realizada com o Secretário da Sejel, Júlio César e o diretor de futebol do time Americano, Kevin Ruiz, foi confirmado o amistoso, bastando apenas o sinal verde do Leão da Vila Municipal.
A atitude do Governo e dos dirigentes locais em aliar-se na mobilização mundial em prol do Haiti é aplausível em todos os sentidos humanitários para um país que vive um momento delicado e que precisa urgentemente da ajuda internacional.
Em Portugal, na segunda-feira (25/01), grandes nomes do futebol mundial como Kaká, Zinedine Zidane, Daniel Alves, entre outros famosos e alguns jogadores que fizeram história no futebol também vestiram a camisa da solidariedade e realizaram um jogo entre amigos de Zidane e um combinado da equipe do Benfica.
Mais de 50 mil torcedores deixaram nas bilheterias do Estádio da Luz pouco de mais de 500 mil euros (R$ 1,2 milhão). Parece pouco, mas pra um povo que está sem comida, água e praticamente num país destruído é um valor importante.
Segundo dados oficiais do governo haitiano cerca de 100 mil pessoas morreram na tragédia. Lamentavelmente o país sofre no momento com 200 mil feridos e sem contar com as pessoas que não tem onde morar, totalizando 1 milhão.
A Organização das Nações Unidas (ONU) abraçou a causa e pediu aos países membros contribuições no valor de US$ 575 milhões (R$1 bilhão) para o Haiti. Até agora a ONU já confirmou doações de em torno de US$ 334 milhões (R$ 600 milhões).
Fala-se tanto em promover uma despedida ao Estádio Vivaldo Lima para dar lugar à futura Arena Multiuso da Amazônia para os jogos da Copa em 2014. Tai a oportunidade de fazer numa ocasião de solidariedade e humanitária.
Uma atitude digna de um Fair-Play que serve como exemplo para todo o futebol mundial.
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FONTE: Paulo Rogério Veiga / Especial para o Panorama
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