quarta-feira, 11 de junho de 2008

FUTEBOL: presidente do Holanda Esporte Clube (AM) analisa desistentes.

DE MANAUS: Correspondente do Panorama.
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Por falta de dinheiro, Sete clubes, dos 64 classificados para o Campeonato Brasileiro da Série C, já desistiram da disputa.
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São eles: Ulbra e Ji Paraná (RO), Ceilândia (DF), Ypiranga (PE), Brazlândia (DF), Serrano (PE), Cabofriense (RJ) e Rio Bananal (ES). A 1ª fase dura um mês, mas o mínimo para contratar jogadores é de 90 dias.
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No Amazonas, os representantes, Fast Clube e Holanda Esporte Clube, confirmaram participação. O presidente do Holanda, Paulo Radin, afirma que novas desistências podem acontecer.
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- O investimento é considerável. É muito alto. Consequentemente fica difícil levar em frente um grupo. A falta de apoio é grande em todo o Brasil, não só aqui no Amazonas. Um esporte que ajuda no combate a criminalidade não ter apoio, é triste – frisou.
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Paulo Radin diz que o Holanda tem patrocínios bons para a terceirona, mas que os últimos episódios envolvendo o violeta/coral e o Nacional Futebol Clube, nos tribunais, atrapalham as negociações.
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-Aquela imoralidade do Nacional, em querer conquistar nossa vaga na Série C a força, afastou duas empresas interessadas. Temos um acordo de não divulgar nossos patrocinadores porque eles não querem aparecer vinculados a isso – explicou.
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Entenda o Caso
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O regulamento do Campeonato Amazonense 2008 previa, em seu artigo 83, que os cartões amarelos seriam anistiados ao fim de casa fase. Presentes à sede da Federação Amazonense de Futebol (FAF) para acompanhar o sorteio das arbitragens das partidas semifinais da Taça Cidade de Manaus (2ª Fase) na tarde de terça-feira, dia 22 de abril, Alexandre Teixeira (América), Donmarques Mendonça (Fast Clube) e Ivan Guimarães (Nacional) fecharam um acordo para zerar os cartões, conforme previsão do regulamento, já a partir daquele momento.
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Paulo Radim, presidente e representante do Holanda, foi contra a proposta, mas voto vencido. Enquanto os primeiros tinham entendimento que a Fase terminava ali, com o final dos jogos classificatórios, Paulo Radin entendia que a Fase só terminava após as semifinais e antes da decisão. Voto vencido, acatou a decisão da maioria.
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Assim, no dia 23 de abril, segundo entendimento do presidente Paulo Radin reforçado no seu depoimento na sessão de julgamento, América e Holanda entravam em campo com jogadores sem cartões amarelos acumulados, o mesmo valendo para o jogo do dia seguinte, 24 de abril, entre Nacional e Fast Clube.
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O Holanda venceu o América por 1x0, mas nesta partida Antônio levou cartão amarelo, o 3º segundo o Nacional, o 1º segundo Holanda, América e Fast Clube. No domingo seguinte, dia 27, Holanda e Fast Clube decidiram a 2ª Fase e com o empate em 1x1 o Holanda conquistou a fase e se habilitou à Decisão do Campeonato, contra o próprio Fast Clube.
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Nos depoimentos da sessão de julgamento, os representantes de América, Holanda, Fast Clube e FAF foram unânimes em depor que a iniciativa para anistia dos cartões partiu do representante do Nacional, Ivan Guimarães, que negou ter sido dele a autoria da idéia.
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Na tarde do dia do primeiro jogo da decisão, dia 30 de abril, o Nacional entrou com recurso no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), alegando que Antônio atuara contra o Fast Clube com três cartões amarelos. O recurso foi indeferido em duas Comissões Disciplinares do TJD, levando o presidente a, de acordo com normas vigentes, determinar o seu arquivamento. O Nacional não aceitou a decisão e recorreu à Procuradoria do TJD, com o processo nº 050/2008, “contra a Decisão da FAF de anistiar os cartões amarelos e contra o Holanda por uso irregular do jogador Antônio”.
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Perdeu por 4x3. O nacional ainda requere a vaga no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
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Adeilsonalbuquerque / Assessoria Holanda.

2 comentários:

Anônimo disse...

SR.PAULO RADIM
PRESIDENTE HOLANDA ESPORTE CLUBE

PRECISAMOS FAZER UM CONTATO COM O PRESIDENTE DO HOLANDA ESPORTE CLUBE.

Anônimo disse...

DÉCIO FIGUEREDO

E-MAIL:soccerbrazil@gmail.com