segunda-feira, 12 de maio de 2008

TURISMO: alternativas de desenvolvimento sustentável para a Amazônia.


Especial: Correspondente do Panorama.

Fazer turismo na Amazônia é sempre uma aventura. Seja nas ilhas, nas praias ou no meio da selva. A emoção está em todo lugar. A Amazônia, que, historicamente, sempre esteve associada á natureza, constitui-se numa das últimas reservas mundiais de recursos naturais e florestais e um dos ecossistemas mais ricos e preservados do planeta, especialmente por sua biodiversidade.

Nessa perspectiva, o interesse pelas questões relacionadas á conservação do meio ambiente, confere á Amazônia um papel de destaque, nos cenários nacional e internacional, por congregar todos os elementos naturais necessários ao sucesso de qualquer programação de ecoturismo.

A bacia amazônica é um dos locais mais chuvosos do planeta, com índices pluviométricos anuais de mais de 2.000 mm por ano, podendo atingir 10.000 mm em algumas regiões. A Amazônia é a maior floresta do mundo, representando 35 % de toda as florestas. É considerada também uma das mais antigas coberturas florestais, permanecendo estabilizada a cerca de 100 milhões de anos.

O rio Amazonas é o maior e mais largo rio do mundo e o principal responsável pelo desenvolvimento da floresta Amazônica. O volume de suas águas representa 20 % de toda a água presente nos rios do planeta. Têm extensão de 6.400 quilômetros, vazão de 190.000 metros cúbicos por segundo (16 vezes maior que a do rio Nilo), conta com mais de 1.000 afluentes. Sua largura média é de 12 quilômetros, atingindo freqüentemente mais de 60 quilômetros durante a época de cheia.

Na foz, onde deságua no mar, a sua largura é de 320 quilômetros. A profundidade média é de 30 a 40 metros. As áreas alagadas influenciadas pela rede hídrica do Amazonas, formam uma bacia de inundação muito maior que muitos países da Europa, juntos. Apenas a ilha do Marajó, na foz do Amazonas, é maior que a Suíça.

A Amazônia é um dos poucos redutos do planeta onde ainda vivem povos humanos primitivos. As dezenas de tribos ainda existentes espalham-se em territórios dentro da mata, mantendo seus próprios costumes, linguagens e culturas, inalterados por milhares de anos. Antropólogos acreditam que ainda existam povos primitivos desconhecidos, vivendo nas regiões mais inóspitas e inacessíveis.

Nesse sentido, o turismo é um segmento que desponta como uma das alternativas de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, pois, se bem planejado, é capaz de minimizar os impactos ambientais, além de apresentar um potencial multiplicador significativo, em termos de geração de emprego e renda.

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