DO RIO Correspondente do Panorama..
A exemplo do álcool, ele foi apontado como a solução energética para o setor automotivo nacional: mais econômico e menos poluente. O Gás Natural Veicular (GNV) continua sendo tudo isso, mas foi condenado, nos últimos 15 dias, por uma ameaça que (não) vem do céu - a falta de chuva que obrigou a Petrobras a desviar o gás natural para as usinas termelétricas gerarem energia e que acabou provocando o primeiro apagão do gás no Brasil. De lá para cá, as mesmas que incentivaram seu uso nos últimos anos passaram a desaconselhar sua utilização. Pior: na semana passada a Petrobrás anunciou que será preciso aumentar os preços do gás natural de 15% a 25% nos próximos dois anos para as distribuidoras. Como o impacto desses índices nas bombas é de 40%, acrescidos os reajustes trimestrais, o valor do metro cúbico do GNV poderá subir cerca de 15%, no prazo de um ano, ou 22%, no prazo de dois anos. Especialistas revelam que usar GNV no veículo ainda é competitivo, apesar do aumento do preço nas bombas, que será de 15% a 22%. GF
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