MANAUS: Panorama Esporte TV
Nas últimas duas edições dos Jogos Pan Americanos, o Brasil sempre evoluiu seu desempenho no quadro de medalhas. No mais recente (Santo Domingo 2003), foram estabelecidos novos recordes de medalhas de Ouro e no cômputo geral, superando Winnipeg no Canadá, em 1999. No total, o Brasil já conquistou 766 medalhas nas 14 edições, sendo 187 de Ouro, 243 de Prata e 336 de Bronze. E, ao longo da história da competição, o fator “casa” sempre ajuda a melhorar a performance dos países anfitriões. Logo na primeira edição dos Jogos, em Buenos Aires (1951), a Argentina surpreendeu e ficou com o título máximo – 1º lugar no quadro geral de medalhas. Sediar o Pan de 1983, em Caracas, não fez da Venezuela a campeã da competição, mas proporcionou a conquista de 12 de todas as suas 61 medalhas de Ouro. Outro bom exemplo foi o Pan de Havana (1991), quando Cuba desbancou os Estados Unidos na classificação final por medalhas. Imbatível, os Estados Unidos conquistaram um total de 3.688 medalhas Pan Americanas, com 1.651 de Ouro, 1.216 de Prata e 821 de Bronze. Os cubanos detém o segundo melhor desempenho histórico, com 722 Ouros, 496 Pratas e 440 Bronzes, num total geral de 1.658 medalhas. Os canadenses, com 1.439, estão na cola (309 Ouros, 503 Pratas e 627 Bronzes). Argentinos, brasileiros e mexicanos compõem o segundo escalão Pan Americano. A Argentina tem um total de 840 medalhas, sendo 247 de Ouro, 263 de Prata e 330 de Bronze. Um pouco mais distante, mas tirando a diferença competição à competição, está o Brasil, com 187 Ouros, 243 Pratas e 336 Bronzes, num total de 766. Os mexicanos ameaçam o 5º lugar geral histórico do Brasil, com 139 Ouros, 193 Pratas e 387 Bronzes (total de 719). O ranking histórico tem ainda como destaques Venezuela (7º lugar), Colômbia (8º), Chile (9º) e Porto Rico (10º). Sediar os jogos mais uma vez proporcionará ao Brasil a tentativa de encostar na Argentina, embora a diferença nas medalhas de Ouro seja alta: 60 em favor da Argentina. (T.M).
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