DO RIO DE JANEIRO: Carlos Eduardo Éboli / Especial Para o Panorama Esporte TV Brasil.A minha análise vai em letras garrafais para deixar claro o meu lamento e também a minha crítica. Vamos esquecer as briga e as rixas pessoais. Sejamos honestos para ver os fatos como eles são.
BRASIL 1 X 2 HOLANDA
NINGUÉM PODE DUVIDAR DO EMPENHO DESTA SELEÇÃO E DA UNIÃO ENTRE OS JOGADORES. iSSO PESA? CLARO QUE PESA, MAS SE O TALENTO NÃO ESTIVER NUMA IGUAL PROPORÇÃO, O BRASIL SE NIVELA AOS OUTROS E FOI O QUE ACONTECEU.
O BRASIL PERDEU PARA UMA HOLANDA MAIS DO QUE COMUM, SEM BRILHO E MUITO DISCIPLINADA TATICAMENTE PORQUE FOI UM BRASIL COMUM, SEM BRILHO E MUITO DISCIPLINADO TATICAMENTE, MAS QUE SE DESORGANIZOU NA HORA MAIS IMPORTANTE DA PARTIDA. OU SEJA, ANTES DE QUALQUER COISA, NUMA VISÃO MAIS AMPLA, A ELIMINAÇÃO NÃO PODE SURPREENDER NINGUÉM, MAS A DERROTA NO JOGO DE HOJE ME SURPEENDEU PELO O QUE ACONTECEU NO PRIMEIRO TEMPO. A PRIMEIRA ETAPA FOI MUITO BOA E O TIME DE DUNGA SOUBE APROVEITAR UM GRANDE OPORTUNIDADE DE FAZER UMA VANTAGEM MAIOR.
A HISTÓRIA DO PRIMEIRO TEMPO DEIXOU TODO MUNDO CERTO DE QUE A BRASIL ESTAVA CAMINHANDO PARA UMA CLASSIFICAÇÃO TRANQUILA. FOI O MELHOR MOMENTO DO BRASIL NA COPA. NO ENTANTO, TUDO MUDOU NO SEGUNDO TEMPO. O MELHOR SETOR DO BRASIL COMETEU FALHAS E O ATAQUE NÃO MOSTROU FORÇA.
O GOL DE EMPATE DA HOLANDA DEIXOU O BRASIL COMPLETAMENTE DESEQUILIBRADO EMOCIONALMENTE. O BRASIL FOI SE DESORGANIZANDO A MEDIDA QUE A HOLANDA GANHAVA CONFIANÇA.
ISSO ME SURPREENDEU – ESSE TOTAL DESEQUILIBRIO EMOCIONAL. TODOS TEMÍAMOS QUE ACONTECESSE O QUE ACONTECEU COM O FELIPE MELO. O CARA FOI DO CÉU AO INFERNO (COMEÇOU DE MANEIRA IRRECONHECÍVEL – DEU UM PASSE LINDO E JOGOU NA BOLA – TERMINOU COMO FELIPE MELO).
A EXPULSÃO AOS 28 MINUTOS NO SEGUNDO TEMPO ENTERROU DE VEZ AS CHANCES DO BRASIL. O TIME BRASILEIRO NÃO CONSEGUIU REAGIR E DOIS JOGADORES IMPORTANTES SUMIRAM ROBINHO E LUIS FABIANO. DUNGA MEXEU, MAS NÃO TINHA COMO MUDAR MUITO COM O BANCO QUE TINHA. SERIA MUITO FÁCIL FALAR QUE COM O GANSO O BRASIL IRIA MAIS LONGE. NINGUÉM PODE GARANTIR ISSO, MAS, CERTAMENTE, O BRASIL TERIA UMA OPÇÃO DIFERENTE NO BANCO.
CONCLUSÃO: OS PROBLEMAS TEMIDOS POR TODOS APARECERAM NO MOMENTO MAIS DIFÍCIL PARA A SELEÇÃO NA COPA DIANTE DE UM ADVERSÁRIO MAIS DURO.
- BRASIL FOI COM TIME COMUM SUJEITO A TODO TIPO DE DESFECHO – PODENDO GANHAR OU PERDER – E PERDEU.
- LEVOU UM TIME SEM OPÕES NO BANCO
- FICOU NA MÃO DO DESTEMPERO DE FELIPE MELO
- E SABIA QUE A CONDIÇÃO FÍSICA DO KAKÁ, PRINCIPAL JOGADOR, ESTAVA LONGE DO IDEAL
- RESULTADO FINAL: VOLTAMOS PARA CASA ANTES DA HORA.
FICA PARA A PRÓXIMA!!!
FONTE / AUTOR: Carlos Eduardo Eboli é âncora do CBN Esportes aos domingos e comentarista esportivo. Participa diariamente dos programas CBN Rio e CBN Total. Eboli participou da cobertura de três Olimpíadas (Sidney, em 2000; Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008), duas Copas do Mundo (Japão/Coréia, em 2002, e Alemanha, em 2006) e dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, e do Rio de Janeiro, em 2007. Eboli também estará no site Panorama de Noticias.
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